Outro dia Luana Piovanni, que já disse muito besteiras, mas que tb já disse muitas verdades aos quatro vendos das publicações deste país, veio com uma de que a gente já se acostumou com a hipocrisia. E aí, quando a franqueza e a sinceridade resolvem dar pinta, todo mundo se assusta... vira polêmica.
Que medo, Poly... Não é pra ser pessimista não... mas a coisa anda tão feia...
A mentira virou uma mentira! Ninguém encontra a raiz de mentirinha que há nela. Tipo a genealogia se perdeu?
Mascaramos elas com tanta produção, que todo mundo já anda acreditando que mentira não existe... mentira virou discurso, que é uma mensagem com opção, com objetivo definido, aí pode tudo.
Quem não mente fica meio burro, sabe?
Ultrapassado.... como quem não sabe que tá valendo um maquiadinha, um enfeite, uns acessórios....
Poly, isso é o que mais que assusta neste mundo.
Eu fico me achando ultrapassada, mas tão visionária ao mesmo tempo...
Será que ninguém sacou?
ohhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!!!
As mentiras institucionais são as que mais que cansam... sem essa!
As institucionalizadas, porém, são as mais perigosas.... e estão em toda parte, infiltrando as relações.
Sinceridade, Poly, porque franqueza demais é falta de educaçaõ (rsrsrs).
è querer demais, Polyanna?
recomendo:
ouvir Mentira ( Mano Chao)
Ler Foucault, Nietzche e a Bíblia ( pode parecer mentira recomendar esses três, mas é a minha verdade!)
terça-feira, 26 de junho de 2007
quarta-feira, 13 de junho de 2007
Dia Branco
PAZ
Hoje acordei querendo levantar a minha bandeira branca.
Piei fino
perdoei
vivi de leve.
A bandeira tinha uns pontinhos pretos, confesso.
Poeira. De vez em quando, é preciso descolorir o branco.
Para dar uma "omogeinizada"- o branco que a sua família merece.
Hoje acordei querendo levantar a minha bandeira branca.
Piei fino
perdoei
vivi de leve.
A bandeira tinha uns pontinhos pretos, confesso.
Poeira. De vez em quando, é preciso descolorir o branco.
Para dar uma "omogeinizada"- o branco que a sua família merece.
segunda-feira, 11 de junho de 2007
um futuro melhor seria.....bagunça sustentável.
Perto de apocalipses que estamos toda hora a imaginar e a criá-los de fato, espero poder sonhar e enumerar o futuro perfeito, o futuro querido e o mais que perfeito.
Enquanto a TV pipoca quadros de projeções de um futuro com-água-sem- água, vou tendo minhas idéias de futuro presente no tempo virtual. Pra ver se consigo me orientar um pouquinho e prospectar transformações no meu quintal.
Recentemente li o livro "A distância entre nós" da indiana Thrity Umrigar. Resumindo, ele conta a "saga" da relação patroa-empregada no terreno bem definido das castas da Índia. No Brasil, não há castas tão claramente sobrepostas, mas já houve quem dissesse que a empregada doméstica é uma instituição brasileira- coisa nossa! Lendo o livro da Umrigar a gente descobre que não é bem assim ou, que a Índia é aqui.
Também já li uma entrevista da Marilena Chaui em que ela declarava que não tinha empregada. Não queria trazer a luta de classes para dentro de casa.
Pois eu concordo.
Um futuro melhor seria um futuro em que decididamente não precisássemos servir o outro, a não ser por prazer, amor, vontade própria - sendo a última da ordem que não envolva $$ no fim do mês, mas esse já é outro papo.
Portanto, em um futuro-presente perfeito poderíamos sonhar não só com água potável e igualdade social, mas também com uma bagunça dentro da casa da gente que também fosse sustentável. Do tipo responsabilidade doméstica. Daquela que conseguíssemos dar conta com a ajuda de maravilhosos produtos orgânicos, biodegradáveis, éticos, responsáveis socialmente... e com uma tecnologia insuperavelmente prática.
É querer demais, Polyama?
Enquanto a TV pipoca quadros de projeções de um futuro com-água-sem- água, vou tendo minhas idéias de futuro presente no tempo virtual. Pra ver se consigo me orientar um pouquinho e prospectar transformações no meu quintal.
Recentemente li o livro "A distância entre nós" da indiana Thrity Umrigar. Resumindo, ele conta a "saga" da relação patroa-empregada no terreno bem definido das castas da Índia. No Brasil, não há castas tão claramente sobrepostas, mas já houve quem dissesse que a empregada doméstica é uma instituição brasileira- coisa nossa! Lendo o livro da Umrigar a gente descobre que não é bem assim ou, que a Índia é aqui.
Também já li uma entrevista da Marilena Chaui em que ela declarava que não tinha empregada. Não queria trazer a luta de classes para dentro de casa.
Pois eu concordo.
Um futuro melhor seria um futuro em que decididamente não precisássemos servir o outro, a não ser por prazer, amor, vontade própria - sendo a última da ordem que não envolva $$ no fim do mês, mas esse já é outro papo.
Portanto, em um futuro-presente perfeito poderíamos sonhar não só com água potável e igualdade social, mas também com uma bagunça dentro da casa da gente que também fosse sustentável. Do tipo responsabilidade doméstica. Daquela que conseguíssemos dar conta com a ajuda de maravilhosos produtos orgânicos, biodegradáveis, éticos, responsáveis socialmente... e com uma tecnologia insuperavelmente prática.
É querer demais, Polyama?
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